Animal de Poder
O Animal de Poder é uma manifestação simbólica das nossas forças interiores. Pode assumir o arquétipo de um mentor, de um guardião ou indicar características que precisamos adquirir ou trabalhar em um determinado momento de nossas vidas.
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O seu uso como instrumento de autoconhecimento e conexão com a natureza interior vem das tradições xamânicas dos povos originários.
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A identificação do Animal de Poder fortalece o poder pessoal, traz concentração e foco para atividades práticas e sinaliza o caminho para desenvolvimento de novas virtudes.
Na Trilha do Autoconhecimento
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A terapia com a aplicação da sabedoria indígena e outros conhecimentos filosóficos e educacionais é uma espécie de complementação ou integração às práticas tradicionais da Psicologia. O trabalho está alinhado com a proposta da Psicologia Transpessoal de reconhecimento da dimensão do espírito e do poder de transcendência do ser humano.
Com essa proposta, as técnicas terapêuticas envolvem:
* A percepção dos 4 elementos (terra, fogo, água e ar);
* Alinhamento de pontos energéticos (chakras) com base na espiritualidade Tupi e Hindu;
* Aprimoramento do Ser utilizando os arquétipos dos 4 caminhos;
* Trabalho com o animal de poder;
* Práticas de respiração e de meditação;
* Utilização do conhecimento antroposófico sobre o desenvolvimento do ser humano, as qualidades planetárias, temperamentos, dentre outros.
A definição da técnica apropriada depende da busca individual de cada um e da abertura que se tem para vivenciar caminhos que vão além da racionalidade.
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Com base na Antroposofia, o desenvolvimento do ser humano ocorre por meio dos setênios. Ciclos de sete anos que apresentam características e desafios diferentes. Embora o desenvolvimento não siga necessariamente uma linearidade e as particularidades individuais e as situações vividas tornem a trajetória de cada ser humano algo singular, as referências dos setênios são elementos riquíssimos para entender a nossa própria biografia, honrar a nossa história e identificar caminhos para um melhor amadurecimento espiritual.
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A Antroposofia, do grego - "conhecimento do ser humano", foi criada pelo austríaco Rudolf Steiner, no início do século XX. Pode ser compreendida como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional.
Segundo Steiner, a Antroposofia é uma "ciência espiritual". Um caminho de conhecimento que deseja levar o espiritual da entidade humana para o espiritual do universo.
A Trajetória de Desenvolvimento do Ser Humano
O caminho do Mestre
O poder do Mestre é a Sabedoria. Seu princípio norteador é estar aberto aos resultados e não preso a eles. O Mestre desenvolve a confiança, de onde brotam as qualidades da sabedoria: clareza, objetividade, discernimento e desapego. O seu principal recurso é o silêncio.
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* Com base na pesquisa da antropóloga Angeles Arriens.
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O caminho do Guerreiro
Nas sociedades ocidentais contemporâneas, tornar-se líder efetivo, em qualquer âmbito da vida, requer o desenvolvimento do Guerreiro interior. O elemento norteador do Guerreiro é mostrar-se e optar por estar presente. O Guerreiro desenvolvido vivencia os três poderes universais: o poder da presença, o poder da comunicação e o poder do posicionamento.
Os Quatro Caminhos
O caminho do Curador
Todos os seres humanos tem dentro de si a figura arquetípica do Curador. Entre algumas culturas indígenas, esse símbolo se fundamenta no princípio de prestar atenção ao que tem coração e significado. O Curador se manifesta pelo poder do amor, que gera para si e para o outro reconhecimento, aceitação, consideração, valor e gratidão.
O caminho do Visionário
O Visionário é guiado pelo seguinte princípio: dizer a verdade, sem acusar e nem julgar. Quando expressamos o Visionário interior, conhecemos e compartilhamos nossos objetivos criativos e nossos sonhos de vida. Agimos a partir de nosso eu autêntico, somos sinceros e honramos as quatro maneiras de ver: intuição, percepção, discernimento e visão.